sábado, 4 de setembro de 2010

Não venda ou troque seu voto

por Irlete Gomes


Candidato que compra voto ironiza a miséria do cidadão. Infelizmente, é fato comum casos de compra de voto ou troca por vantagens econômicas e financeiras. A cada eleição o eleitor se torna mais consciente, dificultando a ação desses ‘estelionatários’ das urnas. Porém, são muitos os sinais de alerta em denunciar o uso do dinheiro para subverter a vontade da sociedade.

Em atos públicos são enfatizados a necessidade do eleitor não vender ou trocar seu voto. Portanto é preciso que todos os candidatos, independente de ideologia ou de sigla partidária, façam o mesmo. Há candidatos sérios em todos os partidos que merecem ser avaliados pelo trabalho, pelas propostas, pela história de vida. Inutilmente é estarmos em uma democracia se a seriedade de um cidadão que resolve representar a sociedade na Assembléia Legislativa ou no Congresso Nacional seja colocada em posição secundária àqueles que se aproveitam da extrema miséria brasileira.

O Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria. No Brasil, se passa fome. Em Minas Gerais, se passa fome, embora uma parte considerável dos moradores desconheça esta realidade escondida em bairros periféricos. Não é preciso andar muito. Com apenas alguns minutos de carro se sai do centro da cidade e se chega a bairros onde famílias acordam sem saber se terão o que comer durante todo o dia.

É quando aparecem os mercenários do voto. Peguemos a folha de trabalhos prestados dos que preferem o caminho da compra ou troca de votos e analisemos: pouco se encontra de ações, de leis, de projetos de leis, de indicações que sirvam para o avanço social, para a contribuição de onde e melhor se aplicar o recurso público. Pouco se encontra de trabalhos prestados.

A política precisa ser resgatada e muitos lutam para tanto, embora encontrem pelo caminho os que gargalham da necessidade social e econômica de parcelas da população. O voto muda um Estado, um país. Mas pode mudar tanto para melhor, quanto para pior. A compra e troca do voto certamente é o caminho mais curto para que o Brasil chegue a camadas mais profundas do poço sócio-econômico. O voto consciente, estudado, analisado é o remédio para que entremos em uma estrada de avanços, mesmo que árduos, mesmo que demorados, porém amplos e democráticos.

Vamos defender o voto consciente, combatendo a venda ou troca do voto. Que eleitor vote, seja em quem for, mas em nomes sérios que valorizem a Assembléia Legislativa e que dignifiquem o Congresso Nacional.


2 comentários:

  1. Eu não vendo voto, não sou devoto de históricos tristes e lamentáveis como a Greve PM e nem sou conduzido pelo malsinado jogo da classe de praças contra oficiais, Cabos contra Sargentos, Soldado contra Cabos; Policia Militar contra Policia Civil, Ministério Público contra Policiais, enfim, disputas de organizações contra organizações. Eu sou a favor do dialogo,de uma classe fortemente representada, defendo o imperio da ordem democrática e da justiça social, Eu sou André Policial - Deputado Estadual e Eu sou Cap Andrey - Deputado Federal.
    Ass: Ms cicv/olisa

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